No já disputado segmento dos hatches compactos, eis que JAC J3 e VW Fox dão uma nova sacudida na categoria, deixando os compradores cada vez mais indecisos; é por conta disto que este comparativo da Revista 4Rodas ajuda aqueles que estão na dúvida de qual modelo comprar com no máximo R$40,000, veremos quem sairá como vencedor...
 Se a aprovação pelo mercado (em vendas) fosse um critério classificatório, o  segmento dos compactos premium teria entre os quatro primeiros colocados VW Fox,  Ford Fiesta, Chevrolet Agile e Renault Sandero, nessa ordem, segundo dados da  Fenabrave para 2011. Segmento dos mais concorridos, a relação de candidatos por  vaga na garagem não para de aumentar. O mais novo calouro é o JAC J3. Para  recebê-lo, convocamos a turma dos quatro veteranos com melhor desempenho nas  lojas. Ficaram abaixo da nota de corte VW Polo, Chevrolet Corsa, Fiat Punto,  Citroën C3 e Peugeot 207. 
Diferentemente da maioria de seus  conterrâneos, o J3 não tem no preço seu mais vistoso diferencial. Aliás, o dele  está próximo do de todos os citados acima. Sua maior virtude está no conteúdo.  Ele é o único, entre os concorrentes selecionados, a oferecer ar-condicionado,  direção hidráulica, vidros (nas quatro portas), travas e retrovisores elétricos,  rodas de liga leve (de aro 15), ABS com EBD e airbags dianteiros de série. Só  não vem com pintura metálica, único opcional que o carro admite e que eleva seu  preço em 990 reais, para 38 890 reais. Bancos de couro e tapetes personalizados,  como os do carro fotografado para esta reportagem, são vendidos como acessórios. 
O preço do JAC pode ser próximo do dos concorrentes, mas mesmo completo  (com pintura metálica) ele custa menos que Fox Prime (que traz direção  hidráulica, ABS, airbags e nada mais), Agile LTZ e Sandero Privilège básicos.  Estes dois últimos se preocupam só com itens de conforto. ABS e airbags elevam  seus preços para 45 744 reais e 44 140 reais, respectivamente. Só o Fiesta custa  menos que o J3, mas vem apenas com alarme e travas elétricas. 
O valor de  seguro também ajuda o chinês. Pelo índice Car Group, do Cesvi, o J3 é o segundo  hatch pequeno mais fácil e barato de reparar, com índice 13. Perde só para o  Fox, que tem índice 10 (quanto menor, melhor). Com isso, ele terá um seguro  estimado em torno de 1 100 reais por ano, só 2 reais mais caro que o do Sandero,  de 1 098 reais, segundo cotação da corretora Nova Feabri. Ficará cerca de 300  reais mais barato que o do Fiesta, o mais caro deste grupo. 
As revisões  são outro exemplo da estratégia da JAC. Elas serão a cada 5 000 km, fora a  primeira, gratuita, aos 2 500 km. A explicação para a frequência é cuidado. Como  as trocas de óleo têm de ser feitas nos mesmos intervalos, as concessionárias da  JAC Motors querem acompanhar como os carros estão se saindo com os consumidores,  estreitando o contato deles com a rede. "No futuro, é possível que façamos  revisões apenas a cada 10 000 km", disse Luiz Cesar Inoue, gerente de pesquisa e  desenvolvimento da marca. Mesmo mais frequentes, mantidos os preços atuais, elas  deverão custar menos que as de seus oponentes até os 60 000 km. Somadas, ficarão  em 1 575 reais, ou 273 reais mais em conta que o segundo pacote mais barato até  a mesma quilometragem, o do Fox Prime. A mais cara, de 40 000 km, custa 396  reais. Em relação ao Sandero, o hatch com as revisões mais caras, a diferença  fica em 1 376 reais. 
Ainda no sensível capítulo "bolso", no qual também  contamos com a ajuda da Audatex, para a cotação das peças, o pacote do J3  promete ser o mais barato. Sairá por 1 297 reais, ou 793 reais mais barato que o  kit do segundo colocado, o Ford Fiesta 1.6, que custa 2 090 reais. O conjunto  mais caro é o do Sandero, que sai por 2 403. Vale lembrar que, além de oferecer  três anos de garantia, como o Renault, o J3 é o único compacto a apresentar  motor com comando de válvulas acionado por corrente, que torna o risco de avaria  no cabeçote menor que o de carros que usam correia, componente que exige trocas  periódicas. 
Ao volante 
Quem está acostumado a  conceder descontos automáticos ao acabamento, quando se trata de modelos  chineses, poderá se surpreender com o J3. No modelo que vimos na concessionária,  as portas apresentavam desalinhamento, a lingueta de abertura do capô era  frouxa, os plásticos eram frágeis demais, sujeitos a riscos, e a coluna de  direção deixava fios à mostra. Isso não se repetiu no J3 que testamos, já parte  do primeiro lote, composto de 500 carros, destinado às 46 revendas. Segundo a  JAC, uma equipe brasileira se alterna na China para inspecionar cada unidade dos  modelos importados para cá. Só embarca quem estiver dentro do padrão de  qualidade. Ainda há problemas, como o aerofólio de superfície irregular, a tampa  do porta-luvas com folga e algumas rebarbas no volante e na manopla do câmbio.  Poucas. A JAC afirma que deve sanar tudo nos próximos lotes. O primeiro só não  veio com tudo corrigido, segundo a marca, porque não havia tempo para isso. 
No painel, a busca por aprovação levou a JAC a adotar uma iluminação  azul com ponteiros vermelhos, idêntica à usada pela Volkswagen. Não é das  melhores, especialmente para dirigir à noite, mas é familiar. Conta-giros e  velocímetro são concêntricos. Há também marcadores de temperatura do motor e do  nível de combustível nas laterais do painel. 
Considerando que o  entre-eixos do J3 é só 3 cm melhor que o de um Fiat Palio, espanta constatar que  há espaço suficiente para ocupantes acima de 1,80 metro. A façanha é obtida com  assentos altos, mesma estratégia do Fox, e com o máximo aproveitamento do  entre-eixos: o assento traseiro fica bem em cima do eixo. O custo disso é um  acesso mais difícil aos bancos de trás, com parte da caixa de roda no caminho. O  porta-malas, segundo o método VDA, comporta 346 litros. Bate os 327 litros do  Agile e os 320 do Sandero. É o maior da categoria e supera até o do Honda Civic,  um sedã médio, em 6 litros. 
A posição de dirigir é boa, mas poderia ser  melhor se houvesse regulagem de altura do banco do motorista e dos cintos de  segurança dianteiros, de série nos concorrentes aqui reunidos. Só a coluna de  direção tem ajuste de altura, com boa amplitude. E uma apara de borracha que  esconde a fiação. No Fox, a regulagem disponível é de altura e de distância. No  Agile, só existe regulagem de altura. No Sandero, nem isso. 
O motor  "1.4" gera bons 108 cv a 6 000 rpm. Só com gasolina, por ora. O torque, de 14,1  mkgf, surge a altos 4 500 rpm, único pênalti do carro no que se refere a  desempenho, ainda que isso só fique evidente em situações específicas, como  subidas íngremes. No trânsito ou em ultrapassagens, o motor responde à altura.  Não há indícios de apatia - típica de motores pequenos - por obra do comando  variável de válvulas, outro recurso sofisticado para um carro compacto. Ele  privilegia torque em baixas rotações e potência nas altas. Na pista, mesmo com  motor menor que o do Agile e sem usar álcool, o J3 acelerou e retomou muito  próximo do Chevrolet. Ficou perto também do Sandero, que tem motor 1.6. Os  outros dois carros 1.6, Fox e Fiesta, se destacaram um pouco mais desse grupo,  especialmente em aceleração e retomadas. 
O J3 também foi bem nas  frenagens, perdendo por pouco para Fox e Agile. Deste último, só de 80 km/h e de  60 km/h à imobilidade. De 120 km/h a 0, o J3 se saiu melhor. Os engates do  câmbio do chinês são macios e precisos, com exceção da ré, que às vezes engata,  às vezes não. O Fiesta faz a mesma coisa. Os outros modelos se equivalem em  precisão e maciez. 
A suspensão do JAC é independente nas quatro rodas,  com amortecedores Tokico, marca conhecida por atuar em competições. A traseira  não usa eixo de torção, como os concorrentes e até muitos modelos médios. Ela é  dual link, com dois braços longitudinais e um braço tensor. Alta, ela dá ao J3 o  aspecto de um "utilitário leve", mas sem os penduricalhos off-road. Na prática,  o JAC encara lombadas, valetas e buracos sem acusar as pancadas. Apesar da  altura, ele é firme, mesmo em curvas rápidas, comparável ao Fiesta, cuja  suspensão tem o melhor compromisso entre conforto e interação com o motorista.  Apesar de o Fox não inclinar muito, a posição alta de dirigir desencoraja uma  condução mais atrevida. A do Agile não é desconfortável, mas também não é  comunicativa. 
Em termos de consumo, o fato de usar só gasolina poderia  colocar o J3 em uma vantagem injusta (assim como os que usaram álcool ficaram  com vantagem em desempenho). Para equalizar as coisas, medimos o custo a cada  100 km em circuito urbano, considerando o litro da gasolina em 2,60 reais e o do  álcool a 1,90 real, as médias nacionais de preço para esses dois combustíveis  segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo). O J3 passa em primeiro lugar na  prova: com gasolina, gasta 23,60 reais só com combustível para rodar 100 km. Com  álcool, o segundo lugar foi do Fiesta, com 24,10 reais. O último foi o Fox, que  consome 28,80 reais para rodar 100 km na cidade. 
No que se refere a  segurança passiva, a que defende os ocupantes em caso de batida, os recentes  testes da LatinNCAP mostram que ainda há muito a caminhar para saber que modelos  defendem seus ocupantes. Pequenos, compactos premium ou quaisquer outros.  Nacionais e importados. Até lá, esperamos. 
Na hora de determinar quem  perde e quem ganha, a lanterna ficou com o Chevrolet Agile LTZ. Quase tão grande  quanto um Sandero, mas com motor mais fraco que o do J3, ele não prima por  comportamento dinâmico, estilo ou conforto. O volante não tem regulagem de  distância, o assento é curto, com pouco apoio para as coxas, e o carro fica leve  em alta velocidade. A relação custo-benefício era seu maior mérito, apesar dos  problemas de acabamento, evidenciados pela pior performance em nível de ruído  deste comparativo. A questão é que essa relação não se sustentou com o tempo. A  concorrência diminuiu os preços, tanto de compra quanto de equipamentos, e  reduziu os custos de seguro e manutenção. No quesito preço, o Agile fica atrás  do J3 e do Fiesta e empata com o Sandero, que se sai melhor em outros  indicadores. 
O quarto lugar é do VW Fox Prime. Ainda que tenha sido o  melhor nas provas de desempenho, ele oferece pouco pelo que custa. Praticamente  tudo é opcional, a não ser por ABS, direção hidráulica e airbags. Vidros, travas  e alarme são à parte, numa lista que, para equipará-lo ao J3, o encarece em 9  350 reais. O Fox também peca em porta-malas e em espaço interno, apesar de seu  bom entre-eixos, 7 cm maior que o do JAC. Se há algo em que ele serve de  referência é no acabamento e na ergonomia. 
O Ford Fiesta não tem grandes  méritos em nenhuma categoria. É o equilíbrio que o coloca em posição  intermediária, o terceiro lugar. Ele tem consumo, desempenho, visibilidade e  conforto medianos. Suas reestilizações tiraram do carro a harmonia original, mas  pelo menos fazem com que ele soe novo até a chegada de sua nova geração, cotada  para vir inicialmente do México. O modelo atual pode continuar em linha por ser  espaçoso e bom de dirigir, com diâmetro de giro pequeno equipado com direção  hidráulica, opcional. Se não oferece muito de série, como o Fox, o Fiesta pelo  menos não cobra o que não deve. 
Em segundo lugar, pelos números, seria  de esperar que viesse o Renault Sandero, mas deu empate. Optamos por dar o posto  ao J3. Mas por que, se ele promete ser o mais barato do mercado? O mais  completo? Ser robusto, ter o seguro mais baixo, o pacote de manutenção mais em  conta? Garantia de três anos, que pode ser de seis se o carro for comprado até  18 de março na concessionária-piloto? Exatamente por isso: porque ele promete.  Até cumprir, preferimos tratá-lo como é: um modelo bastante promissor. 
O  Sandero chega a mais uma vitória com uma extensa lista de lição de casa para  fazer. Seus números de frenagem são ruins comparados com os dos concorrentes.  Seus preços já foram mais atraentes. O pacote de peças é o mais caro do mercado,  assim como o de suas revisões. Em compensação, ele é espaçoso como um hatch  médio, tem o seguro mais barato, três anos de garantia, como o J3, e já ganhou  comparativos anteriores, além da pesquisa Os Eleitos de 2010 em seu segmento.  Seu principal mérito é ter ganhado a confiança do consumidor, a mesma e maior  pretensão do melhor chinês que já testamos até agora. Pode ser mera questão de  tempo.
5º AGILE LTZ 
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 
Com  o maior diâmetro de giro do comparativo, o que o torna mais difícil de manobrar,  o Agile também peca por falar pouco com a pista. 
★★★ 
MOTOR E  CÂMBIO 
O 1.4 deste Chevrolet consome mais que o 1.6 do Fiesta e tem  menos força. 
★★★ 
CARROCERIA 
O estilo polêmico  foi evidenciado pela própria Chevrolet com o lançamento do Aveo/Sonic no  exterior. Ele é do mesmo segmento, mas muito mais harmonioso. 
★★★ 
VIDA A BORDO 
Ainda que ofereça bom espaço de cabine  e de porta-malas, o Agile tem muitos problemas de acabamento. 
★★★ 
SEGURANÇA 
Já que vem tão completo, o Agile LTZ  poderia incluir ABS e airbags de série. 
★★★ 
SEU BOLSO 
A versão LTZ vem bem recheada, mas cobra mais do que os  concorrentes pelo que oferece. 
★★★
4º FOX PRIME 
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 
O  Fox esterça bem e tem boa suspensão. Foi o melhor nas frenagens, mas a posição  de dirigir alta não é das melhores. 
★★★★ 
MOTOR E CÂMBIO 
Nos testes de desempenho, o Fox também foi o que se deu melhor. Seu  consumo, de todo modo, não precisava ser o mais elevado. 
★★★★ 
CARROCERIA 
Renovado no ano passado, o modelo vai  ditar as mudanças no Polo e no Gol para 2011. 
★★★★ 
VIDA A  BORDO 
Apesar do bom entreeixos, o Fox não oferece espaço  condizente. Seu porta-malas é o menor do comparativo. 
★★★ 
SEGURANÇA 
ABS e airbags dianteiros são de série na  versão Prime, o que já o coloca em vantagem diante dos concorrentes nacionais. 
★★★★ 
SEU BOLSO 
Fora os itens de segurança, o  Fox não precisava cobrar tanto por tão pouco. 
★★
3º FIESTA 1.6 
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 
O  Fiesta precisa melhorar nos freios, que só são melhores que os do Sandero. A  direção tem peso correto e a suspensão é referência. 
★★★★ 
MOTOR E CÂMBIO 
Bom conjunto motriz garantiu ao  Fiesta tempos próximos aos do Fox, o melhor na pista. 
★★★★ 
CARROCERIA 
Ainda que o modelo original fosse mais  bonito, a segunda reestilização garantiu fôlego ao hatch. 
★★★ 
VIDA A BORDO 
Espaçoso e com bom porta-malas, o  Fiesta melhorou bastante em nível de acabamento. 
★★★★ 
SEGURANÇA 
Quem quiser ABS e airbags terá de pagar  por eles, mas o valor é competitivo. 
★★★ 
SEU BOLSO 
O modelo mais barato do comparativo sem opcionais ainda tem bom  preço quando vem equipado, mas os pacotes de equipamento são restritivos. 
★★★
2º JAC J3 
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 
Suspensão  independente na traseira, freios eficientes e o menor diâmetro de giro dão ao  JAC vantagem sobre os concorrentes veteranos. 
★★★★ 
MOTOR E  CÂMBIO 
Comando de válvulas variável acionável por corrente faz o J3  parecer um modelo médio. Mas o motor continua pequeno. 
★★★ 
CARROCERIA 
O carro é bem construído, com portas bem  alinhadas e folgas pequenas entre os painéis da lataria. 
★★★ 
VIDA A BORDO 
Espaço interno é bem aproveitado e o  acabamento é bom, ainda que precise ser aperfeiçoado. 
★★★ 
SEGURANÇA 
Com airbags dianteiros e ABS com EBD de  série, o J3 aponta uma tendência importante: preocupação com segurança. 
★★★★ 
SEU BOLSO 
Três anos de garantia, preço mais em  conta e seguro, revisões e peças com a promessa de serem os mais baixos do  mercado fazem o J3 desbancar o Sandero como a pechincha em seu segmento. 
★★★★
1º SANDERO PRIVILÈGE 
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 
Apesar de ter boa suspensão e direção correta, os freios do Sandero  o penalizam neste quesito. 
★★★ 
MOTOR E CÂMBIO 
O  motor 1.6 tem bom torque em baixas rotações, mas poderia render melhor. O  câmbio, se não brilha, não compromete. 
★★★ 
CARROCERIA 
O estilo do Sandero agrada, mas está fadado a mudar ainda este ano.  Será sua primeira reestilização. 
★★★ 
VIDA A BORDO 
Ainda que o acabamento seja simples, ele é bem feito. E o espaço  que o Sandero oferece é o mais generoso do segmento. 
★★★★ 
SEGURANÇA 
ABS e airbags dianteiros são opcionais e  não encarecem tanto o preço do Renault. Mas poderiam ser de série. 
★★★★ 
SEU BOLSO 
A boa oferta de equipamentos de série da  versão Privilège a torna uma opção a considerar para quem não dispensa  ar-condicionado e direção hidráulica. 
★★★★
VEREDICTO 
Com promessa de custo-benefício imbatível  em seu segmento, seja na compra, seja na manutenção, o JAC J3 só não ganhou este  comparativo porque ainda precisa provar a que veio. Mesmo assim, deixou Fiesta,  Fox e Agile para trás. Só não venceu o Renault Sandero Privilège, modelo médio  vendido a preço de pequeno, que deve ser reestilizado este ano.
Crédito reportagem: Revista Quatro Rodas - Ed. Abril
Crédito fotos interior/capa: Revista Quatro Rodas - Ed. Abril











 
